Depois de 02 anos, a tradicional procissão em homenagem a um dos santos católico mais conhecido no mundo, os devotos do santo casamenteiro finalmente se reencontraram. A Pandemia parecia que não ia parar de ceifar vidas humanas, afastando fieis católicos da igreja e de se reunirem. 

Em 2022, o dia 13 de junho foi festivo, com muito louvor, alegria, promessas e agradecimento por graças alcanças. Sim! Era isso que víamos na expressão facial dos que estiveram presentes no encontro religioso que mais reúne o maior número pessoas em Alagoinhas, cidade do interior da Bahia localizada na região do Litoral Norte de Agreste Baiano, a cerca de 124 km de distancia da capital do Estado, cuja população é estimada em 153.023 (IBGE 2021). 

Ao findar a missa solene, e antes de encerrar a Trezena, todos saíram em procissão acompanhados por um mini trio elétrico e um carro de apoio, carro de som, Polícia Militar, Guarda Municipal, e SMTT, além de autoridades locais. As imagens do padroeiro de Alagoinhas foi seguida de perto por São Conrado e Nossa Senhora de Fátima. Uma multidão de fiéis e devotos saiu da Catedral que tem o nome do homenageado, passando pela Rua Moreira Rêgo, Severino Vieira, Luís Viana, Terminal de ônibus coletivo, Padre Vieira e finalmente retornando a Igreja Matriz. Padres, coroinhas, dançavam e cantavam exuberantes durante todo o trajeto.

Eram milhares de pessoas que festejavam o retorno a normalidade, após 02 anos de Pandemia!.

Fernando Antônio de Bulhões, nome de nascença,  nasceu Portugal, no dia 15 de agosto de 1195. De origem de família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exercito de Dom Afonso e de Tereza Taveira, acabou sendo canonizado em 30 de maio de 1232 pelo Papa Papa Gregório IX. Seu dia é comemorado no Brasil e em Portugal em 13 de junho.

A festa foi encerrada em grande estilo!

Após a finalização da procissão, milhares de pessoas se dirigiram até a Praça J.J.Seabra (Coreto), onde havia um palco montado, local esse que um padre, através da música, contagiou a todos. A imprensa estava presente e registrou tudo o que aconteceu na grande festa católica.

Com canções sacras, sertanejo e junina, o padre Alessandro Campos, levou a multidão ao delírio, que o acompanhou entoando as músicas por ele cantadas. Ele que além de ser sacerdote é apresentador de programa de televisão, se considera um padre artista, e não o artista padre, por isso sua simplicidade consegue atrair um grande publico em todas as regiões do Brasil.